Quem Mexeu no Meu Queijo? O Que Esse Livro Ensina?

Mais de duas décadas após o lançamento do livro “Quem Mexeu no Meu Queijo”, do psicólogo norte-americano Spencer Johnson, ainda há muita pertinência nas reflexões e ensinamentos encontrados no texto. Lançado em 1998 esse livro se tornou um best-seller entre administradores e profissionais de diversas áreas que desejam pensar estrategicamente seu posicionamento no mercado.

Sobre o que é o livro “Quem Mexeu no Meu Queijo”?

A obra nos apresenta quatro personagens que são os duendes Hem e Haw e os ratos Sniff e Scurry que vivem dentro de um labirinto procurando por queijo para se alimentar. As duas duplas empreendem a sua busca todos os dias se valendo de suas capacidades inerentes, os duendes utilizam estratégias de planejamento enquanto os ratos usam o sistema de tentativa e erro.

Aparentemente, os duendes têm vantagem sobre os ratos por utilizarem o raciocínio ao invés da simples execução. No entanto, isso se mostra inverso quando os quatro personagens encontram queijo numa determinada área do labirinto e passam a frequentá-la cotidianamente para se alimentar. Os ratos por terem um pensamento mais prático compreendem que o queijo irá acabar e eles deverão partir em busca de uma nova mina quando isso acontecer.

Os pequenos homenzinhos, por sua vez, levados pela crença de que o queijo é um direito adquirido perdem a perspectiva de esforço para manter o desfrute do prêmio. Quando por fim o alimento acaba os ratos dão início a sua nova jornada e os duendes passam muito tempo revoltados por não terem mais o que se esforçaram tanto para encontrar. Os perfis dos personagens foram pensados para criar identificação com os leitores e os ajudarem a entender como suas ações determinam o seu sucesso.

6 Lições que o livro “Quem Mexeu no Meu Queijo” ensina

As lições ensinadas pelo livro “Quem Mexeu no Meu Queijo” podem melhorar não somente os resultados obtidos no âmbito profissional como pessoal também. A seguir listei as 6 lições que podem ser apreendidas dessa leitura.

1 – Nada é permanente

Encontrar o queijo no livro é a metáfora para atingir o objetivo pretendido seja num projeto ou na carreira. É essencial que o profissional tenha um comportamento mais próximo ao dos ratos do que ao dos duendes. Não considere nada como permanente ou um direito adquirido, pois quando essa situação mudar – e certamente vai mudar – é importante ter novas metas e ferramentas para buscá-las. Não fique parado lamentando o que mudou, use as novas condições para construir novas oportunidades.

2 – Tenha um plano B

Os duendes tinham capacidade intelectual para desenvolver um plano B quando encontraram a mina de queijo, mas ficaram tão deslumbrados que se esqueceram que o estoque iria acabar um dia. Se eles tivessem buscado novas fontes de alimento enquanto estavam usando a primeira a ser encontrada provavelmente não teriam passado fome quando o queijo acabou. A lição nesse caso é antecipar os problemas e mudanças que podem tornar o cenário adverso.

3 – Use dados para ter informações

Outra questão pertinente é que os duendes poderiam ter utilizado sua capacidade de raciocínio para identificar dados como quantidade de queijo, quantidade consumida diariamente e validade do alimento para determinar quanto tempo o estoque se manteria viável. Esses dados em conjunto produziriam informações valiosas que tornariam mais simples identificar a urgência de buscar por novos estoques. Use toda a sua capacidade de monitoramento para identificar mudanças e evitar ser surpreendido.

4 – Não perca tempo com lamentos

O fim do queijo deu início a um período longo de lamento para os duendes, os ratos, por sua vez, partiram imediatamente numa nova busca por alimento. O tempo em que os homenzinhos ficaram se lamentando poderiam estar empreendendo atividades mais úteis para encontrar novas fontes de alimento. Assim a conclusão é que se deve deixar as perdas no passado e olhar para as oportunidades que o futuro oferece.

5 – Não tenha medo do desconhecido

Ao encontrar o queijo os personagens tinham duas alternativas sendo a primeira delas comer sem pensar no amanhã e a segunda dar início a busca por novas fontes. A primeira alternativa certamente é a mais confortável, pois não demanda pensar no desconhecido. No entanto, a segunda é que oferece resultados mais pertinentes em médio e longo prazo. Não tenha medo de se aventurar em novos projetos e traçar novos caminhos.

6 – Identifique o lado bom da mudança

Um dos duendes se manteve lamentando a mudança criada pelo fim do queijo durante um longo período, mas até ele conseguiu compreender que mudar pode significar ter acesso a novidades incríveis. Não importa o quão assustadora uma mudança possa parecer, ela sempre pode resultar em experiências interessantes. Mudar de emprego, de cidade ou de profissão pode significar começar uma nova trajetória rica em acertos.

Gostou de conhecer as lições ensinadas pelo livro Quem Mexeu no Meu Queijo? Deixe seus comentários abaixo!

 

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Marcus Marques

Empresário e Empreendedor
Marcus Marques é mentor e referência em gestão para pequenas e médias empresas. É sócio diretor do Instituto Brasileiro de Coaching - IBC*, empresa líder de mercado construída junto com seu Pai (José Roberto Marques) que tem mais de 500 colaboradores.Seu conteúdo é recomendado pela Exame.com e foi eleito em 2016 Empreendedor do Ano com o #PJB Prêmio Jovem Brasileiro. Com base em sua formação e experiência prática, criou a metodologia Acelerador Empresarial, onde mais de 1.000 empresas já participaram de seus programasQuer conhecer os resultados e o perfil completo? Veja tudo sobre o Marcus aqui.

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