6 lições de liderança com o livro Radical Candor de Kim Scott
O livro Radical Candor de Kim Scott se tornou best seller do The New York Times e oferece um novo viés de liderança. A sinceridade pode ser uma grande aliada para a construção de um ambiente de trabalho mais profícuo e positivo. Falar a verdade sobre o que se pensa dos colegas pode funcionar como um impulsionador de talentos e melhoria dos pontos fracos.
Top 6 lições de liderança presentes no livro Radical Candor
A base para o desenvolvimento da Teoria do Radical Candor nasceu de um feedback um tanto negativo recebido por Kim Scott. Após uma apresentação na Google para Larry Page (CEO) e Sheryl Sandberg (COO), Kim, ouviu que o conteúdo apresentado era bom, no entanto, sua repetição incessante de ‘hum’ durante a fala fazia com que ela parecesse burra.
Em 15 anos nunca ninguém havia mencionado para Scott esse vício de linguagem, ela não se ofendeu com a menção, pois compreendeu a relevância da sinceridade extrema para que os profissionais pudessem identificar em que podem melhorar. A seguir listei 6 lições que podem ser aprendidas a partir da leitura desse livro.
1 – Sinceridade deve ser praticada o tempo todo
A primeira lição pertinente desse livro é a de ser sincero o tempo todo para que o hábito se torne arraigado. É bastante problemático que líderes e subordinados não consigam estabelecer um diálogo verdadeiro e direto a respeito do que pode ser melhorado. Dentro do universo corporativo é relevante que a verdade seja dita sem prejuízos para a relação interpessoal.
A recomendação é praticar a sinceridade o tempo todo desde as pequenas até as maiores questões. Observe que não se trata de ter um comportamento opinativo destrutivo em relação aos outros, mas sim de contribuir para o crescimento e evolução do outro. Quando as opiniões são expostas não se deixa brecha para picuinhas e eventuais desentendimentos entre os colaboradores, tudo o que se pensa é de conhecimento de todos.
2 – Proponha desafios constantes
A metodologia Radical Candor, apresentada nesse livro, enfoca bastante em não deixar que o comodismo tome conta do ambiente de trabalho. Manter-se propondo desafios para os funcionários com constância é essencial para incentivar o seu interesse em ser cada vez melhores e projetar uma maior motivação em sua rotina. A comodidade é ruim porque se torna base para péssimos exemplos dentro das companhias.
3 – Atenção às necessidades pessoais de cada indivíduo
O bom líder é aquele que mantém uma relação próxima aos seus subordinados de tal forma que identifica as necessidades de cada um oferecendo feedbacks com a devida orientação. Nesse livro, cujo subtítulo é “Como ser um líder incisivo sem perder a humanidade” a autora explana sobre a chamada “empatia ruidosa” que nada mais é do que a dificuldade que alguns líderes têm de fazer críticas frente a frente com os subordinados.
Saiba que enviar uma mensagem de texto por aplicativo ou e-mail pode ser bem mais impactante negativamente do que o baque de ouvir uma crítica presencialmente. Numa conversa é possível explicar os pormenores da questão e deixar claro que há apoio caso o indivíduo precise de uma orientação mais de perto.
4 – Faça elogios em público para a sua equipe
Os colaboradores da sua equipe precisam se sentir valorizados e perceber que o esforço empreendido traz resultados práticos. Elogios públicos funcionam como uma energia de ânimo para se manter em constante evolução. Ao identificar um grande acerto de um membro da equipe fale a respeito publicamente.
Já se for necessário repreender o indivíduo recomendo que faça isso longe dos olhos dos colegas, não exponha as pessoas sem necessidade para não impactar a sua autoestima e nem tornar o colaborador menos satisfeito com o ambiente em que está inserido.
5 – Líderes também precisam receber críticas
Estar numa posição de liderança não é fácil e alguns profissionais se intimidam a abrir precedente para que os colaboradores da equipe façam críticas construtivas em relação a sua maneira de conduzir as situações ou gerir os funcionários. Kim Scott fala em seu livro a respeito da importância dos gestores estabelecerem a cultura organizacional de ouvir críticas e reagir positivamente a comentários sinceros.
Os funcionários precisam se sentir seguros para fazer críticas pertinentes, tanto no que diz respeito a não sofrer reprimendas quanto no tocante a percepção de melhoria no ambiente corporativo. Sabe a velha máxima de que os exemplos ensinam muito mais do que as palavras? Então também cabe aqui, não adianta apenas falar sobre ser mais sincero com os colegas, é necessário aceitar a sinceridade alheia para dar o exemplo.
6 – Conheça seus colaboradores profundamente
A ideia de que não há tempo para desenvolver relações pessoais mais profundas com as pessoas do trabalho não deve contaminar a sua liderança. Uma das questões abordadas por Scott é a necessidade dos colaboradores se sentirem valorizados no ambiente de trabalho.
O líder deve ser próximo dos indivíduos de sua equipe dedicando algum tempo para saber mais sobre as suas questões familiares e objetivos de carreira. Essas informações podem contribuir para alocar os indivíduos mais assertivamente.
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