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Escola de Negócios – Como Ela Vai Ajudar o Empreendedor?

Muitos empreendedores têm questionamentos a respeito de dedicar parte de sua jornada rumo à empresa própria a uma escola de negócios ou uma universidade em que se possa estudar a teoria do empreendedorismo. Grandes nomes do mercado empreendedor, como Bill Gates, abandonaram cursos em instituições de ensino renomadas, no caso dele Harvard, e conquistaram o sucesso. Porém, o próprio Gates já disse em entrevistas que o ambiente estudantil contribui significativamente para quem deseja empreender.

Escola de negócios: Como ela pode contribuir para o caminho do empreendedor?

Abaixo vou explicar um pouco mais sobre o caminho do empreendedor que opta por ingressar numa escola de negócios para se preparar para os desafios que apresentarão todos os dias diante da sua empresa própria.

Vale a pena estudar?

Como mencionei acima há uma série de exemplos de empresários que se tornaram bem-sucedidos mesmo tendo deixado os estudos de lado. Assim como Gates, Steve Jobs, também não concluiu seu curso universitário. Contudo, é válido ressaltar que conhecemos a história dos dois porque se tornaram peças essenciais para o mercado de informática, mas certamente há diversos empreendedores que também deixaram as cadeiras universitárias e não obtiveram êxito.

A questão chave é compreender que o mais importante é saber absorver o que o ambiente e os colegas podem te ensinar. Em diversas ocasiões, Gates, mencionou que reconhece o quanto o período em que frequentou a universidade impactou na sua formação de empreendedor. A escola de negócios pode e deve ter como principal função tornar o empresário mais preparado para os grandes desafios que se apresentam no dia a dia.

Conhecimentos da academia

No Brasil, particularmente, há uma divisão bem clara entre teoria e prática, um dos motivos que tem afastado alguns aspirantes a empreendedor. Porém, devo destacar que a teoria tem seu papel no cotidiano de quem decidiu ter seu próprio negócio assim como o ambiente da escola de negócios ou da universidade pode ser extremamente estimulante para traçar um plano audacioso de levar as suas ideias para ver a luz do sol.

Do ponto de vista prático, é essencial passar por um ambiente em que a teoria seja apresentada e trabalhada com ênfase, pois quando se tem um monte de planilhas diante dos olhos é crucial saber o que fazer. Esse conselho é bom em particular para quem não vêm de um contexto corporativo, muitas pessoas desejam abrir seu próprio negócio porque têm facilidade em realizar alguma atividade profissional, mas não necessariamente têm conhecimento de gestão.

Embora empreender tenha uma ligação forte com o sonho de realizar algo profissionalmente não se pode deixar de observar os contornos concretos da atividade. Saber como agir ou até mesmo como canalizar essa energia do sonho de fazer acontecer pode ser algo aprendido no ambiente acadêmico.

Vale do Silício: Um dos frutos mais famosos do ambiente acadêmico

Todo mundo que deseja se tornar empreendedor já ouviu histórias fascinantes de pessoas que construíram verdadeiros impérios a partir de experiência no Vale do Silício, Califórnia, Estados Unidos. O principal pólo inovador do planeta tem sua origem atrelada a história da Universidade de Stanford, uma das mais cobiçadas da terra do Tio Sam. Esse trabalho em conjunto entre a academia e o polo empreendedor é um dos principais exemplos de como as universidades não precisam ser um universo à parte.

A base para o que daria origem ao cérebro do Vale do Silício se deu no ano de 1955 com a nomeação de Frederick Terman como reitor da Universidade de Stanford. Terman incentivava os alunos a pensarem em ter seus próprios negócios ao invés de seguir carreira acadêmica. Em 1946, antes de se tornar reitor, ele já havia criado o Parque Industrial Stanford em que estavam alocadas empresas debutantes como a General Eletric e a Hewlett-Packard. Atualmente, o espaço é chamado de Parque de Pesquisas de Stanford e conta com aproximadamente 150 companhias.

Dividindo o conhecimento

Outra atitude inovadora de Terman foi o incentivo para que os docentes trabalhassem como consultores pagos de empresas iniciantes. O reitor percebeu que essa era uma forma de aproximar os professores dos projetos dos alunos e mantê-los atualizados com o mercado. Afinal, para falar sobre empreendedorismo em sala de aula é essencial vivê-lo em seu dia a dia.

Aprenda a usar o conhecimento para fortalecer o seu empreendimento

O conselho principal que posso dar para quem está numa escola de negócios é aprender a utilizar o conhecimento que lhe é fornecido dentro e fora de sala de aula. As disciplinas acadêmicas são muito importantes para a formação de gestores melhores, no entanto, também é necessário atentar para o que está a sua volta nos corredores e nas conversas informais. O ambiente acadêmico tem grande poder de fomentar o espírito empreendedor de quem está disposto a vencer esse grande desafio.

Como você se relaciona com o ambiente acadêmico?

Créditos da Imagem: Por leolintang – ID da foto stock livre de direitos: 328882406

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