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Estratégias de Negócio

Os 3 tipos de margem de lucro – Bruta, Líquida e Distribuição

Dentro do setor de contabilidade de uma empresa é muito importante que todos os cálculos sejam feitos corretamente. Pode parecer uma afirmação que você já está cansado de saber, mas existem muitos empreendedores que não sabem realmente como fazer certos tipos de contas e, no fim, acreditam estar recebendo um valor que não é real. Por isso, entender o que cada tipo de margem de lucro significa ajuda a evitar esse tipo de erro gravíssimo.
 

Tipos de margem de contribuição

 
Para identificar o que dá certo e o que dá errado dentro do seu negócio é muito significativo entender sobre os processos financeiros da empresa. Mesmo que a sua organização tenha um time competente para isso, você como dono, precisa compreender algumas peças-chave imprescindíveis para o andamento da sua marca.
 
Um dos fatores que ajudam a indicar o andamento das coisas é à margem de lucro. É através dela que se decifra qual produto está performando bem, qual não tem rotatividade, qual que tem dado prejuízo, além de outras informações importantes. A rentabilidade do seu empreendimento depende muito entra e do que sai do bolso de quem o comanda, mas principalmente, da boa administração dessas atividades.
 

O que o Markup tem a ver com isso?

 
Markup é a expressão que significa o valor que um produto tem dentro da empresa, mas ele não calcula as variáveis e o quanto elas impactam no custo que esse item possui. E esse acaba sendo um grande erro na hora de calcular o que realmente a empresa está tendo de receita. Afinal, essas variantes são os custos de produção e de estrutura que a empresa possui e que não conseguem ser recuperados na venda se essa matemática estiver incorreta.
 

O que é Margem bruta e o que ela representa?

 
A margem bruta é o valor que o empreendedor ganha a cada venda de produto. É a quantia total que representa a diferença entre o custo do produto e o preço que ele custou para o cliente final. Por exemplo, a margem bruta de um item vendido a R$5 e que custou R$4 pra ser feito é de R$1.
 
Mas atenção: margem bruta não é lucro, afinal, ter lucro perante uma venda representa o valor que sobra dessa negociação depois de se pagar todos os custos de produção relacionados com esse item. Aqui não estamos falando da operação geral da empresa, mas nos referindo somente aos funcionários, tempo e matéria-prima que foi necessário para produzir exatamente aquela peça.
 
Entendendo essa lógica de valores e preços, o empreendedor começa a ter a dimensão real de quanto cobrar pelo seu produto já que sabe quanto que ele custa exatamente para ser feito, e quanto que se pode ganhar em cima dele no momento da venda. Então, vale muito a pena reunir o time responsável pela área financeira e de produção da sua empresa para prever todo o tipo de custos que seu mix de produtos terá e colocar essas porcentagens em cima do valor pedido ao cliente final a fim de não se ter prejuízos nestas vendas.
 

Margem líquida e seu índice de influência

 
A margem líquida já tem outra influência e representatividade dentro da empresa, isso porque ela caracteriza a quantidade de dinheiro que literalmente se ganha a cada produto vendido. Ou seja, primeiro temos a margem bruta e, depois do pagamento de todos os custos referentes ao produto, o que sobra é a margem líquida.
 
Em outras palavras, aqui finalmente está o lucro do item na hora da venda e o quanto de dinheiro que o empreendedor recebe a cada unidade vendida. Portanto, nessa hora se torna relevante pensar e prever as quantidades de lotes a serem produzidos e depois comercializados se houver uma meta a ser batida tanto de lucros como de número de produtos.
 

E a margem de Distribuição, o que ela representa?

 
Este é o nome “matemático” para o valor que corresponde ao quanto é necessário uma empresa vender para que se pague a produção do seu próprio produto. Afinal, para que um item não sofra prejuízos, é necessário entender quantos deles devem ser vendidos para que toda a sua operação seja possível. Isso é importante para compreender melhor o preço a ser estipulado na hora de vender ou então, para quanto que se pode racionalizar ou evitar desperdícios dentro de uma operação. Aqui é muito importante que uma análise completa do que a sua empresa faz seja feita para obter valores reais e precisos sobre seus processos de produção e os resultados provenientes deles.
 

Entendendo melhor onde o seu negócio pode faturar mais

 
Por fim, ressalto que todo empreendedor precisa saber como as operações da sua empresa funcionam para conseguir analisar e encontrar melhores estratégias para produzir o mix certo e também para resolver problemas relacionados à monetarização destes produtos. Um produto que não consegue pagar a sua própria produção ou uma linha de produção que custa demais à empresa são contratempos que precisam ser reavaliados. Afinal, ninguém quer perder no final desse “jogo”, não é mesmo? Para isso, busque aprimorar seus conhecimentos nesta área constantemente e reunir um time realmente comprometido com o sucesso dos resultados financeiros do negócio, pois isso fará toda diferença em sua lucratividade final.

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