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Pequenas e Médias Empresas

05 Dicas Para Captação de Recursos Para Pequenas Empresas

No Brasil, uma das grandes dificuldades que as pequenas empresas enfrentam no início do seu ciclo de vida é fazer a captação de recursos. Sem capital não tem como o negócio se estabelecer e se consolidar com o passar do tempo. As empresas não nascem dando lucros e, para conseguir chegar a um patamar bem resolvido, é necessário ter recursos para “queimar”.
 

Por Que é Tão Difícil Fazer a Captação de Recursos Para Pequenas Empresas?

 
O processo de captação de recursos financeiros ainda parece obscuro para grande parte das mais de 5,1 milhões de micro e pequenas empresas brasileiras. De acordo com o SEBRAE, todos os anos muitas dessas empresas fecham sem nem ter completado dois anos no mercado, porque não se tem capital de giro em caixa para suportar o tempo que leva para que o negócio comece a ser lucrativo.
 
O mercado empresarial brasileiro também impõem barreiras que impedem o crescimento saudável das pequenas organizações. Podemos citar questões políticas e culturais, em que pequenos negócios não têm seu potencial de crescimento reconhecido e nem contam com programas ou estratégias de incentivo do governo. Há, ainda, a rigidez do sistema financeiro do país, que torna complicado o acesso a financiamentos.
 

Confira 05 Dicas Para Captação de Recursos Financeiros Para Pequenas Empresas

 
As dificuldades que citei acima não devem desanimar os empreendedores e, por isso, listei 05 dicas de como captar recursos para tirar a sua empresa do papel e transformá-la em realidade.
 

Dica 01 – Investir capital próprio (Booststrapping)

 
Dentre as micro e pequenas empresas, o chamado Booststrapping é o tipo de investimento mais convencional, pois, como citei acima, é difícil conseguir recursos de instituições financeiras. Uma das principais vantagens de investir seu próprio capital na organização é não ter perda de autonomia (algumas modalidades de investimento cedem direitos de gestão) e não precisar arcar com os juros do financiamento.
 
Porém, também apresenta algumas desvantagens, ao passo que o empreendedor precisará fazer reinvestimentos com os lucros futuros da empresa para alimentar o seu crescimento. Dessa forma, o proprietário da companhia levará mais tempo para conseguir usufruir dos lucros gerados pelo negócio.
 

Dica 02 – Solicitar linhas de crédito bancário

 
Uma das formas mais seguras de captação de recursos para quem deseja empreender é solicitar linhas de crédito bancário. Esse tipo de financiamento não prevê perda de autonomia na gestão da companhia, como acontece em investimentos, e os juros costumam ser passíveis de dedução no Imposto de Renda.
 
Porém, é necessário considerar que o banco pode exigir patrimônios como garantia e ter juros muito altos. Ao obter uma linha de crédito bancário, o empreendedor passa a ter mais pressão para que a companhia decole, pois caso contrário ficará com uma grande dívida que precisará ser quitada.
 

Dica 03 – Obter capital 3F (Friends, Family and Fools / Amigos e Familiares)

 
Quando o empreendedor não tem capital próprio para investir e não conseguiu obter uma linha de financiamento junto a um banco, pode optar por fazer um empréstimo de familiares ou amigos. Geralmente, esse crédito não tem adição de juros pesados como o sistema bancário e pode ser devolvido em prestações suaves que acompanham o crescimento do empreendimento.
 
Mas, não se iluda, pois fazer um empréstimo de pessoas conhecidas pode fazer com que haja estremecimento nas relações se, por algum motivo, o reembolso demorar mais do que o previsto. Sempre dizem que antes de pedir dinheiro emprestado a um amigo você deve ter em mente do que precisa mais, do dinheiro ou do amigo.
 

Dica 04 – Venture Capital (Capital de Risco)

 
Nessa modalidade, temos a figura dos investidores que injetam capital em empresas que apresentam potencial de crescimento em busca de algumas contrapartidas que lhe pareça interessante. Há mais de uma modalidade de venture capital, o que diferencia cada uma delas é a faixa de investimento que os investidores estão dispostos a oferecer e o momento do ciclo de vida em que se encontra a organização que receberá esse aporte. Para as pequenas empresas, as duas modalidades que se mostram mais pertinentes é a do investidor anjo e a de capital de risco (nome geral e de uma modalidade).
 
No primeiro caso, as empresas escolhidas para o aporte estão bem no início de sua atuação ou nem saíram do papel. Já na segunda categoria, estão aquelas que já têm algum tempo no mercado, mas que não se estabeleceram ainda. Os empreendedores devem ter bem claro que tipos de contrapartida esses investidores irão solicitar e se estão dispostos a ceder parte da autonomia do empreendimento.
 

Dica 05 – Agências e linhas de fomento

 
Apesar de o Brasil ainda não ter um cenário de fomento empresarial ideal, possui agências de fomento, que são órgãos de caráter público que foram criados para oferecer opções de captação de recursos financeiros para empresas dos segmentos de tecnologia, ciência, inovação e saúde.
 
Se a sua companhia tem um desses perfis, vale a pena dedicar parte do seu tempo a ler os editais que são abertos com frequência e participar dos processos seletivos. Os empreendedores que têm o seu projeto aprovado para receber esses recursos devem seguir o cronograma do edital e fazer a prestação de contas devida.
 
Com essas dicas você pode fazer um planejamento de como fazer captação de recursos financeiros para a sua empresa!

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